Pular para o conteúdo principal

As Encantadas 1x01 - Foi Um Acidente

Vai começar agora o series premiere de As Encantadas... Notem que os nomes dos personagens em suas primeiras aparições estão em um link que levará você à postagem correspondente a ele, caso não tenha lido ou queira relembrar a sinopse do personagem. Boa leitura!

Sugestão Musical: Painted - MS MR


Capítulo 1 - Foi Um Acidente

Hayley Marshall adentrou o escuro e não muito usado laboratório de química do segundo andar. Tinha um cheiro estranho e pouco agradável. Ela acendeu as luzes e avistou o espaço ao redor. Balcões com pias, torneiras, tubos de ensaio e outras geringonças em armários que ela faria questão de não mexer. Havia também um esqueleto humano e potes de vidro com cérebros de animais ou algo do gênero. Ela se perguntou se o lugar devia ser assim tão macabro. Não parecia algo a estimular a sede de conhecimento de alguém.
— Parece bom... - disse Alec Lightwood, entrando no recinto quase como se fosse íntimo dele. — Bem quieto.
— É estranho, isso sim. - ela respondeu, evitando o impulso de revirar os olhos.
Hayley não queria parecer grosseira, mas a verdade é que não estava gostando da ideia de trabalhar em grupo com Alec. Não havia um motivo específico, ela apenas gostaria de estar com alguém mais... feminino. Só estudava ali há duas semanas, e queria poder dizer que estava enturmada, mas a verdade era que Hayley tinha certa dificuldade em arrumar amigos. Fora que a maioria das garotas ali pareciam lunáticas.
— Grupo de número 3... - tinha dito o professor Saltzman no dia anterior. — Bonnie, Katherine, Blair, Caroline, Hayley e Alec!
O grande colégio estadual Justínio Serra tinha fama de muito requisitado e rigoroso no que diz respeito ao estudo. Estavam todos na sala do 2º ano do ensino médio, turma E. A primeira reação de Hayley ao ouvir o professor, tinha sido de olhar para o menino sentado ao lado, analisando se o novato parecia o tipo certo de cara pra estudar, o que estranhamente talvez fosse, considerando que nenhuma das meninas parecia focada em concluir o trabalho.
— Então, eu tô com os cadernos das garotas e muitas canetas coloridas... - disse Alec, procurando um lugar para sentar enquanto aguardava Hayley mostrar seu material.
— Ah... - ela fechou a porta atrás de si, acionou o ventilador de teto e jogou sua mochila lilás no chão, retirando a cartolina. — Eu tenho alguma cartolina e uma pesquisa impressa.
— Ok. - Alec sorriu sem mostrar os dentes.
Hayley pensou na bobagem que era esse trabalho. Qual era o propósito de estudar a dita bruxaria de tantos anos atrás? Tudo no que pensava era em voltar logo pra casa, entrar em seu quarto, deitar e dormir, pra talvez nunca mais acordar. Hayley uma vez sonhara com a criação de um botão que te desligava da vida, e agora imaginou o quão útil ele seria.
— A gente tem mesmo que fazer isso? - ela puxou uma cadeira e sentou-se de frente pra Alec. — Quero dizer, elas deviam estar aqui pra ajudar... É um trabalho em grupo!
Um breve silêncio se instalou antes que Alec a olhasse com o semblante um tanto esquisito, e dissesse:
— Eu também não gosto de carregar as outras nas costas... Mas é o ensino médio, esse tipo de coisa acontece! - ele fungou, debochado. — E eu faço questão de deixar elas fazerem o que quiserem, e no dia da apresentação eu descarto elas diante do professor e da classe inteira!
Hayley provavelmente fizera uma expressão engraçada de choque, pois Alec começou a rir. Ela olhou bem para ele, percebendo então que ele falava sério. Sua atitude parecia drástica, um tanto ousada, mas não era errada, era prática e digna de aplausos. Hayley se imaginou como a primeira a aplaudir. Era o tipo de coisa que ela faria também. Talvez o garoto fosse mesmo um parceiro ideal para estudo.
— Ok! - disse ela, mais animada.
— Ok! - Alec sorriu, dessa vez com os dentes.
Hayley admirou seu sorriso por um momento, e então percebeu que tinha feito um novo amigo.

No mesmo edifício, dois andares abaixo, Caroline Forbes lavava as mãos após o almoço no refeitório, e já se preparava para visitar o Jardim e o Mural Lateral do colégio. Estava pensativa, pois no dia anterior, um aluno novato havia chegado na aula do professor de artes. Tratava-se de Alec, que tinha um ar tão ingênuo e curioso como o de qualquer outro jovem ao chegar num colégio novo no "meio" das aulas. Isso tinha sido revelador para Caroline, que havia se esquecido de como desejava conhecer os espaços de sua nova escola, por se distrair em arrumar amigas. Ela logo decidiu que iria explorar a nova instituição em que estudava, sem maiores distrações.
Ela olhou para si mesma no espelho, orgulhosa do próprio pensamento, quando notou a presença de uma distração bem atrás dela. Ah não, pensou.
— Caroline? - chamou Matt Donovan, a última pessoa com quem ela queria esbarrar no momento. — Eu te vi na saída ontem, mas você correu!
— O quê!? - ela riu, demasiadamente nervosa. Caroline já havia mentido melhor que isso, então tratou de se esforçar. — Eu nem te vi! Estava atrás da Hayley!
— Quem é Hayley? - perguntou, enquanto se aproximava da pia ao lado, despejando sabonete líquido nas mãos.
— Uma amiga nova... - Caroline deu um passo pra trás, e buscou desajeitadamente as toalhas de papel na parede, sem de fato olhar pra parede. — Ela é... muito legal! Conheci ela ontem, pouco antes da aula de artes...
— Ah! Bacana! - Matt olhou para ela e deu uma arrumada no cabelo com as mãos molhadas, parecendo mais sexy do que deveria.
Caroline engoliu em seco, puxou o papel toalha e enxugou rapidamente suas mãos delicadas. Matt era um amigo de infância por quem ela guardava sentimentos há mais tempo do que seria capaz de lembrar. Estar tão próxima dele novamente era tão estranho, uma vez que ela nunca tivera coragem o suficiente pra dizer como se sentia. Tinha de sair dali, e já sabia de uma boa desculpa. Uma que de fato fosse verdade.
— Eu esqueci completamente! - Caroline levou as mãos à testa, num gesto quase dramático. — Eu tenho um trabalho de artes em grupo pra fazer!
— Saltzman? - perguntou Matt.
— Esse mesmo! - confirmou. — Ele passou esse trabalho pra nossa classe ontem, e acho que é pra hoje ou amanhã. Preciso ir!
— Ah... - Matt ficou sem palavras, ao que Caroline se afastava quase que em fuga. — Tá bom...
A loira esbarrou sem querer em Katherine Pierce, que a lançou um olhar ameaçador. Caroline gaguejou um pedido de desculpas e seguiu seu caminho com pressa. Que perdedora, pensou Katherine, enquanto virava de volta para as amigas, com um ar vitorioso de quem havia acabado de tocar o terror em alguém.
— Olha só! Mal começou a andar com a gente e já está aprendendo! - parabenizou Chanel Oberlin, a It Girl que mandava no pedaço.
Katherine queria olhá-la dos pés a cabeça, e dizer que ela era um gênio do mal há muito mais tempo que qualquer Oberlin, mas não ousaria enfrentar a abelha rainha em sua segunda semana de aulas. O segredo para tomar o trono de alguém consistia na paciência, e Katherine era muito paciente.
— Tenho uma excelente mestre! - sorriu ela, maldosa. Chanel sorriu de volta, igualmente má.
— Vaza! - disse Brooke Maddox, olhando para Matt no caminho delas.
— Tá querendo alguma coisa, fofinho? - perguntou Alison DiLaurentis, num tom sarcástico.
— Não... - Matt olhou bem para as quatro divas altamente perigosas diante dele, e perdeu toda a coragem de dizer qualquer coisa, fazendo apenas o que lhe foi dito.
Katherine olhou para o jovem amedrontado em direção a saída do refeitório, e quis sentir pena dele mas não conseguiu. Sentimentos legais não eram lá uma coisa dela.
— Olhem só, meninas... - Chanel estendeu os braços para o aglomerado de alunos sentados em mesas, com pratos cheios de comida. — O cardápio de horrores: Comida gordurosa e suco com glúten! - ela voltou-se para o trio de seguidoras. — A pior receita para o desastre!
— Suco com glúten existe? - quis saber Brooke, com os olhos semicerrados.
— É claro que existe, Chanel Nº 2! - berrou Chanel, de repente estressada.
— Meu nome é... - começou Brooke.
— Seu nome...! - Chanel estava prestes a corrigí-la.
— ... Não importa! - completou Katherine, interrompendo as duas, incluindo Alison, que estava abrindo a boca.
Todas à olharam surpresas. Chanel deu um sorrisinho quase imperceptível, e virou-se para Brooke e Alison, que pensaram em correr ou roer as unhas.
— A partir de hoje vocês vão se chamar Chanel Nº 2 e Chanel Nº 3! - ordenou Chanel, autoritária. — E quem sabem aprendam a ser mais como a Petrova aqui.
— É Pierce! - corrigiu Katherine. De onde Chanel havia tirado aquele nome?
— Tanto faz! - ela ignorou, ao que Brooke e Alison a seguiram rumo a entrada do refeitório.
Katherine foi com elas, aproveitando para revirar os olhos sem que notassem. Ser paciente o tempo todo era mais difícil do que parecia, e ela considerava as outras tão... inferiores. Era difícil ser falsa com elas se estariam juntas durante 12 horas seguidas, todos os dias.
— Porquê não saímos por aqui mesmo? - perguntou Katherine, apontando para trás.
Ela teria questionado antes mas havia pensado que Chanel pretendia algo ali, o que obviamente não era o caso. A It Girl voltou-se para a jovem, com fervor nos olhos. Brooke e Alison riram por dentro, desejando a desgraça iminente de Katherine o quanto antes.
— Você já viu alguém entrar pela saída e não sair pela entrada, Chanel Nº 5? - perguntou uma escandalosa Chanel, ao que todos no refeitório ouviram e pararam para olhar. Havia algo de errado naquela contagem, mas ninguém quis questionar.
— Eh... - Katherine ficou um pouco cabisbaixa, tentando resistir a humilhação em público. — Não.
Exatamente! - gritou Chanel. — Porque somos ricas, brancas e loiras, e as regras não se aplicam à nós!
— Mas eu não sou loira. - disse Katherine após um momento de silêncio.
Oh! - reparou Chanel, como se a estivesse vendo pela primeira vez. — Tem razão! Eu nem sei o que você está fazendo nesse grupo!
Dito isso, as três se afastaram cheias de charme, deixando Katherine sozinha em meio ao refeitório lotado. Algumas vaias foram ouvidas, então ela resolveu sair dali antes que jogassem algum resto de comida. A Biblioteca no segundo andar parecia perfeita para esconder-se e ler A Arte da Guerra.

Minutos antes disso acontecer, Blair Waldorf perseguia uma loira alta em meio a um monte de alunos que incentivavam uma briga idiota. Ela estava preocupada em ter acesso total ao colégio e todas as suas dependências o quanto antes. O lugar todo parecia uma bagunça e precisava de alguém como ela pra botar ordem. Entretanto, haviam se passado semanas sem que ninguém notasse em sua natural soberania, e algo estava errado. Ela sabia que precisava de aliados, e o melhor jeito de consegui-los era através de alguém com todos os contatos. Depois de muito perguntar (observar, no dicionário Waldorf), Blair descobrira sobre a loira modelo, que parecia conhecer tudo e todos por ali. Era a pessoa perfeita pra iniciar um esbarro acidental seguido de amizade eterna.
— Dá pra sair da frente! - Blair tentou empurrar o cara que estava em seu caminho. Só então depois de tocar no tecido daquela roupa e sentir seu perfume, ela soube quem era, e olhou para o rosto do dito, mais alto que ela.
— Oi, Blair! - cumprimentou Chuck Bass, com um sorrisinho tipicamente travesso.
Chuck!? - ela esganiçou a voz, fingindo surpresa. — Nossa... Eu não fazia ideia de que queria estudar aqui também!
— É mesmo? - perguntou Chuck, retoricamente. — Eu estudo aqui há anos, Blair. Você é quem é a novata!
Ela queria pensar numa resposta à altura, mas não podia perder o foco de sua missão. A loira tinha sumido de vista, mas se Blair fosse rápida, ainda poderia alcança-la.
— Olha aqui, seu veterano de meia tigela, eu não tenho tempo pra perder com essas bobagens! - começou ela, estressada, mas logo recuperou a pose, pois não queria levantar suspeitas. — Sabia que nem tudo na vida é uma competição?
Qual é, Blair! - debochou Chuck. — Com você é sempre uma competição. O que tá aprontando?
— Eu não sei do que você tá falando! E nem é da sua conta o que eu faço! - Blair abriu espaço mas ele a segurou pelos braços.
— Me importa porque esse é o meu colégio e eu quero manter suas loucuras longe dele! - Chuck falava sério, ou pelo menos tentava.
— Me deixa em paz! - disse Blair não olhando em seus olhos, aflita. Ela aproveita que ele relaxa e se solta.
— Blair! - grita Chuck.
Correndo o mais rápido que pôde, ela adentra o banheiro feminino, tomando fôlego. Bonnie Bennett estava lavando o rosto na pia do meio, olhando-se no espelho. O ar estava quente, como se o recinto estivesse exposto ao sol ou algo assim. Blair farejou um desinfetante de lavanda na liquidação, e detergente de côco de supermercado. Aquele era oficialmente o lugar mais assustador daquele colégio. Já estava pronta pra dar meia volta quando Bonnie começou a tossir violentamente.
— Você não viu uma loira alta por aí, viu!? - perguntou, querendo se assegurar de que não faria mal virar as costas para a garota.
Nenhuma resposta. Blair assistiu a cena, pensando no que deveria fazer. De sair dali correndo à ficar com nojo. Porém, algum resquício de bondade lhe deu outra opção: ajudar. Então, ela se pôs a apoiar o corpo da colega de turma, que parecia prestes a cair num chão cheio de bactérias e desinfetante de lavanda. Não era o tipo de destino que ela poderia desejar nem para sua pior inimiga.
— Você não parece bem... - disse Blair, ajudando Bonnie a se firmar em pé. Estava suada e muito quente.
— O trabalho... o trabalho... - repetia Bonnie, quase que inaudível.
Foi só então que Blair lembrou-se do dia anterior. A classe estava cheia, e o professor de artes havia lhes passado um trabalho em grupo, que ele mesmo escolhera, para o terror de todos. O tema era Wicca, uma religião muito antiga e considerada pagã pela Igreja. Era basicamente bruxaria, mas Blair sabia que essa era uma visão tanto deturpada quanto perjorativa. Ou pelo menos era o que sua empregada, Dorota, havia pesquisado na internet.
— Você tá realmente pensando num trabalho de escola agora!? - Blair segurava Bonnie enquanto mantinha-se olhando para o teto, com medo de possíveis fluidos. — Eu tô fazendo uma boa ação aqui!
— É uma armadilha! - Bonnie segurou os ombros de Blair e a olhou bem nos olhos. — Eles me disseram!
Quem te disse o quê!? - confusa e um tanto assustada, Blair cogitou larga-la ali mesmo.
As vozes na minha cabeça! - respondeu Bonnie, ao que Blair afastou-se dela com medo. — Elas não param!

(início da música...)

Bonnie chocou-se contra o chão, provocando um barulho. Ela voltou a tossir e começou a se retorcer, como se estivesse com muita dor. Blair engoliu em seco, observando.
— Olha... Eu não sou médica e nem sei que tipo de febre da Jamaica você pegou, mas eu vou na Direção agora, e aí mando alguém pra te buscar. - disse Blair, receosa. — Ok!?
— No laboratório de química! - sussurrou Bonnie. — Impeça eles! - seus lábios tremiam, seu olhar era sério e tinha um ar de urgência quase perigoso.
Blair franziu o cenho, respirando pela boca, e então correu em disparada pelo corredor, não parando até estar diante de um adulto. Sua colega havia conseguido preocupar-lhe tremendamente. Ela segue para a escadaria principal, procurando algum funcionário do colégio. O desespero estava tomando conta dela como fogo na floresta.
Socorro! Socorro! - ela gritou pra qualquer um que pudesse escutar. A roda de alunos assistindo uma briga estava fazendo muito barulho. Ninguém parecia escutar ou dar importância. — Alguém chama uma ambulância!

Momentos antes, Hayley e Alec estavam no laboratório de química, comparando seus materiais de pesquisa. O professor Saltzman havia pedido que trabalhassem com algo da biblioteca, e não apenas com pesquisas online. E Hayley havia lembrado desse detalhe, pegando um livro velho de capa de couro que tinha encontrado. Parecia místico o suficiente pra ser Wicca, em sua opinião.
Os dois tiraram sarro das páginas repletas de rimas fracas e poções esquisitas, e tinham decidido encenar um feitiço, só por diversão. Hayley quis desistir por um minuto, mas Alec insistiu. Ele já havia desenhado um pentagrama de giz no chão, e acendido umas 20 velas ao redor. Seu esforço não seria em vão.
— Aqui diz que o círculo precisa estar completo! - diz Alec, segurando o pesado grimório.
— Eu já tenho a solução pra esse probleminha! - riu Hayley, maldosa. Ela pegou os cadernos de Caroline, Katherine e Blair, e os distribuiu nas extremidades do pentagrama. — Todo mundo tem que participar, lembra?
— Ótima ideia! - Alec gargalhou.
Hayley ficou na ponta principal do símbolo em giz, enquanto Alec colocava o livro no centro do pentagrama. Ela estendeu a mão para ele, que se aproximou e pegou na dela. Os dois olharam novamente para o grimório, aberto na página do feitiço certo, e respiraram fundo.

Página do Livro das Sombras (feitiço para invocar o poder).

Um aperto de mãos entre eles foi o sinal, recitando juntos:

"Ouçam agora as palavras das bruxas Os segredos que nós escondemos na noite
Os mais antigos deuses aqui são invocados O grande poder da magia é procurado Nessa noite, nessa hora
Eu chamo o poder de outrora
Traga o seu poder a nós, irmãs
Nós queremos o poder, -nos o poder."

Hayley Marshall e Alec Lightwood olharam perplexos um para o outro, soltando as mãos, estranhamente presas durante todo o ato. Estavam apavorados.
E então, como se fosse ensaiado, desmaiaram.

Perto dali, Katherine Pierce subia as escadas do edifício para o segundo andar, amargurada pela humilhação de Chanel. Quando algo lhe atingiu, e ela despencou. Melissa Hastings e Scott McCall saíam do refeitório ao verem o corpo de Katherine rolar escada abaixo.
Ai meu Deus! - gritou Melissa, correndo em direção à ela e ajoelhando-se ali. Ela olhou para o amigo. — Peça ajuda!
Scott assentiu, nervoso, e correu em busca de um funcionário ao que Katherine começou a debater-se violentamente.

No corredor em frente a sala correspondente à turma E, Caroline Forbes se informava com Kira Yukimura sobre a data de apresentação do trabalho de artes, enquanto tentava não pensar em amor platônico. De repente, uma sensação forte percorreu todo o seu corpo, fazendo-lhe arrepiar. Seus olhos reviraram e ela perdeu as forças, caindo no chão de cerâmica. Uma espuma branca escorria de sua boca, e seu corpo se debatia como se estivesse possuído.
Meu Deus! - chocou-se Kira, olhando em volta, aterrorizada. — Socorro! Alguém!

Em frente à Coordenação, Blair Waldorf estava a ponto de alertar o professor de artes e as secretárias das condições de Bonnie Bennett, sozinha no banheiro feminino. Porém, algo muito forte parecia subir-lhe a cabeça. Uma pressão pulsou dentro dela como um enorme coração partido pela primeira vez, e Blair desmaiou ali mesmo.
Alaric Saltzman socorreu a aluna, tentando proteger-lhe a cabeça e os membros de se machucarem durante os fortes movimentos. Seu corpo tremia em uma convulsão violenta. Uma espuma saía por sua boca na medida em que ela parecia morder a própria língua.
Chamem um médico! - gritou o professor com todas as suas forças. As secretárias estavam estáticas, esperando qualquer outra tomar atitude. Alaric olhou para elas num misto de raiva e medo, e tomou fôlego. — Agora!


CONTINUA...


Essa foi a grande estréia da série, espero do fundo do coração que tenham gostado. Se quiserem ler mais, acessem a página, compartilhem com os amigos, deixem seus comentários e sigam o blog! Seu apoio é imprescindível pra minha motivação e sucesso, e é isso kkk Obrigado pela presença! Até o próximo capítulo!


XOXO

— GC

Comentários

  1. Meu Deus! Obrigado Cecília! Eu pretendo continuar chocando! Aguarde haha xoxo

    ResponderExcluir
  2. AAAAAAH, EU AMEI MUITO, MEU DEUS, você é um ótimo escritor ❤❤❤❤

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Kkkkk socorro! Obrigado mesmo! Ainda tenho muito o q melhorar, sério, maaas tô m esforçando u.u

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

As Encantadas 1x03 - Clube da Convulsão

Olaaaá pra você que já estava agoniado querendo um novo capítulo! Demorei? Não né!? (um tempinho sempre é bom ( cof! Mark eting cof! c of! ) Então aí está a continuação dessa série louca num episódio especial que traz algumas respostas pra vocês kkkk boa leitura! Suges tão Musical: Genius of Fun - Love Grenades Capítulo 3 - Clube da Convul são — Impeça eles! - disse Bonnie Bennett , estirada no chão do banheiro feminino. Seu corpo tremia, suado e muito dolorido. Uma pressão lhe atingia com tamanha força, como se a gravidade a estivesse esmagando, modelando seu corpo e formato. A expressão de sua amiga, Blair Waldorf , tornou-se séria, finalmente captando a urgência da situação. Elas estavam no colégio Justínio Serra, uma enorme instituição de ensino médio em tempo integral. Bonnie tinha deixado de almoçar, pois não se sentia bem, com fortes dores de cabeça, ao que sussurros vindos de lugar nenhum chegaram ao seu ouvido. Eram vozes macabras, e não diziam coisas boa...

Falando Sobre... Sua Cara

Oi pra você que tá chegando agora, ou que já estava aí sentado no sofá, entediado com nada pra fazer (que não fosse fuçar a internet). Estou trazendo esse novo quadro chamado Falando Sobre...  onde você terá acesso a assuntos do momento, notícias, assuntos importantes, polêmicos e por aí vai... De cara, eu já trago essa matéria sobre o clipe  Sua Cara , do trio  Anitta ,  Pabllo Vittar  e  Major Lazer  (esse último eu soube que é um grupo, e não um homem específico, mas o cara tá ali de representante rs). A nossa queridinha brasileira Anitta, disse em entrevista ao GShow, que já era amiga do DJ Diplo (integrante do Major Lazer), e ao receber o convite para a música, não pensou nem duas vezes. Anitta já é o nosso pop brasileiro, e está focada em impulsionar uma carreira internacional. Ela tá certa né amores. Sendo um dos lançamentos de clipe mais bem sucedidos de 2017 no YouTube, houveram "meros" 20 milhões de visualizações só nas prime...